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ESG e ODS: Por que isso importa para sua PME?

Foto do escritor: Bruna Evelyn Bruna Evelyn

ESG para PME

A preocupação com o cenário socioambiental mundial diante das alterações climáticas que acompanhamos diariamente nos noticiários, têm se intensificado. No Brasil, essa percepção foi impulsionada pelo movimento ESG, que abrange os pilares do Meio Ambiente (E) Social (S) e Governança (G) possibilitando unir esforços em prol de um futuro mais sustentável.


Como uma das 10 maiores economias do mundo, podemos considerar que a economia Brasileira é fomentada em grande parte pelas Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Isso porque, juntas as PMEs somam cerca de 98% de todas as empresas no país, sendo responsáveis por mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.


Mas como o movimento ESG se entrelaça com as PMEs e o crescimento do país?


Entre as decisões que o ESG viabiliza, grandes empresas já estão alcançando lucros com consciência e responsabilidade socioambiental, contribuindo para um propósito e impacto positivo na comunidade. Uma das ações que possibilitou esses resultados foi a rastreabilidade de suas cadeias de valor e de produção. Isso marcou uma mudança significativa em relação à antiga abordagem linear da economia, na qual a extração, produção, consumo e descarte eram os principais focos. Agora, estamos ampliando as oportunidades sustentáveis com uma abordagem mais circular.


Conhecendo a sua cadeia de valor e produção, passamos a optar por empresas que possuem materialidade e modo de operação semelhantes. Ou seja, PMEs prestadoras de serviço para grandes empresas necessitarão embarcar nesta jornada. Não é apenas o futuro sustentável que está em jogo, mas também o crescimento do país e a manutenção do seu próprio negócio.

Sair na frente e se tornar uma PME que realiza práticas de ESG pode ter início em pequenas e simples ações. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são exemplos de condutas que têm auxiliado milhares de PMEs em todo o mundo nas tomadas de decisão quando falamos dos impactos gerados nas 3 esferas e na comunidade local.


Em entrevista com o Professor Dr. Marcelo Dutra, da Universidade Federal do Rio Grande e um dos líderes do movimento ESG na região sul do estado do Rio Grande do Sul (RS), ele apontou como é importante que as PMEs se preparem para acompanhar o movimento econômico do Brasil.


“Tendo participado de diversos eventos recentemente, é possível observar que a cada vez que temos mais oportunidade de falar e trocar informações sobre ESG, o tema cresce um pouco mais. Contudo, ainda não está no cerne do interesse que são as próprias empresas. Grandes empresas que possuem atuação na região, e que estão associadas a um universo de contato de maior distância como aquelas que atuam na região do Superporto na cidade de Rio Grande já vem se desenvolvendo dentro do ESG. Porém, empresas regionais ainda não começaram este movimento, e já está na hora de se reposicionarem para uma política ESG.”


Referente às PMEs, Dr. Marcelo destacou que se vê um risco muito grande na região sul do RS, apesar de a cidade onde está localizada o Superporto já estar avançando e tem desenvolvido ações como Ecossistema e Pacto de Inovação, e aquelas relacionadas à economia azul. Vale lembrar que esta tem sido muito cotada devido aos processos que envolvem a transição energética do país e consequentemente afetam a economia, e a adoção de ODS e ESG precisam se intensificar para de fato mudar concepções.


“No passado, na época do Polo Naval a demanda por mão de obra e prestadores de serviços como as PMEs era muito grande e urgente. Muitas destas pequenas e médias empresas que estavam mais preparadas acabaram vindo para atender estas demandas. Atualmente, se vê algo muito semelhante devido a matriz energética verde acontecendo, principalmente pois acredito que o hidrogênio verde só será possível após termos uma matriz eólica offshore. Contudo, o litoral gaúcho passará pelo mesmo movimento anterior, ou seja, grandes empresas (que já possuem bem estabelecidos os critérios ESG) virão para o estado e consequentemente irão demandar prestadores de serviços como as PMEs. Estas empresas já chegarão com seus protocolos ESG, de sustentabilidade e uma série de exigências certamente demandam que sua cadeia de suprimentos atenda os seus critérios para que possam então se tornarem fornecedores.”


O professor ainda apontou, que infelizmente devido a não implementação do ESG nestas PMEs, esse avanço que ao mesmo tempo é extremamente positivo, pode impactar de forma negativa a economia da região. A não implementação do ESG nos dias atuais, ainda poderia acarretar uma “importação de PMEs” ao RS.

Ou seja, é necessário termos a consciência de que o ESG é algo transversal que atravessa a barreira temporal não só no que tange ao socioambiental, mas é o destaque para a governança que irá ditar onde a sua PME poderá estar no futuro.


O ESG é algo que só pode ser construído por dentro, na política ESG da empresa. Como dizem, ESG não se terceiriza (em selos, por exemplo); ESG se faz, se mede e se ajusta. É o que podemos chamar de amadurecimento.


Você deve estar se perguntando, “Como a minha PME pode embarcar nessa Jornada, e se tornar uma empresa com alto nível de maturidade capaz de seguir prosperando diante do cenário atual?”


Nós te ajudamos nesse caminho! Entre em contato conosco para uma consulta gratuita e personalizada sobre como sua PME pode começar a trilhar a Jornada ESG e contribuir para um futuro sustentável.



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